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9 Estratégias para lidar com um jovem jogador

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9 Estratégias para lidar com um jovem jogador

Publicado por admin em Outubro 31, 2019

1. Conversar sobre o Mundo de Videojogos onde o jovem se insere e até experimentar jogar com ele.

Compreender o recheio deste mundo onde o jovem vivencia tantas experiências é importante. A ideia de que um videojogo é “apenas um videojogo” já se encontra bastante ultrapassada e é importante ter a noção de que um videojogo pode ser uma atividade rica em estratégia, crescimento, desenvolvimento, socialização e aprendizagem de mecânicas que ele pode aproveitar para a sua vida fora do ecrã. Compreender o que é jogar online ou offline e qual das modalidades o jovem prefere, saber se ele tem muitos amigos que joguem com ele, quem são; perguntar sobre os videojogos que gosta e até mesmo vê-lo a jogar e tentar compreender os jogos que joga e como joga, podem ser tarefas de grande enriquecimento para a família no seu todo. Além disso, compreender se ele pertence a alguma associação, comunidade, equipa de esports pode ainda ser positivo. Geralmente, muitas associações/comunidades/clubes portugueses têm eventos online ou presenciais regulares que podem ser positivos e preventivos de comportamentos de risco, sendo sempre importante prevenir e garantir a segurança do jovem.

Falar com o staff da associação ou comunidade poderá ser adequado dependendo da idade do jogador quando algum destes eventos ocorre, assim como saber como pode estar presente e como é o funcionamento da associação/comunidade/clube. Caso o jogador se encontre em equipas de esports será normal ter horas de treino e muitas vezes estas não são acordadas de acordo com rotinas familiares (até porque muitas vezes os jovens têm receio de falar com a família sobre isso, sob medo de não serem compreendidos). Sendo assim é importante os pais estarem a par destas rotinas e do funcionamento do mundo de jogo do jovem para compreenderem e acordarem em conjunto com ele o que será ou não conveniente e possível, tal e qual como se faz para o treino de qualquer atividade extracurricular.

2. Procurar informação sobre o Mundo dos Videojogos, seus riscos e benefícios.

Além da comunicação com o jovem é essencial todas as pessoas manterem-se informadas. O mundo tecnológico avançou a uma velocidade incrível e quanto mais formos capazes de compreendê-lo, melhor. Muita é a informação que já se encontra acessível e a internet acaba por ser também um bom meio de descoberta (Ex. The Good Gamer; Ask about games; Internet Segura, etc.). Encontrar informações sobre as ferramentas de controlo parental pode também ser uma boa estratégia (consultar a nossa secção sobre Controlo Parental), compreendendo assim melhor o funcionamento das consolas, telemóveis, computadores, ou qualquer outro aparelho onde os jovens podem jogar, e aprender a como pode protegê-los.

3. Acompanhá-los a eventos de Videojogos presenciais.

Uma forma de estar presente poderá ser através da participação em eventos de videojogos. Este será um bom meio para ter mais conhecimento sobre este mundo e porque ele se torna tão fascinante para os jovens e muitos adultos. Conhecer de mente aberta estes eventos, experimentando esta atividade em conjunto com as pessoas que mais gosta, será com certeza uma experiência enriquecedora para os educadores e que poderá mudar a visão que têm relativamente a todo este Mundo. Deste modo conseguirão diminuir frases como “Mãe/Pai tu não entendes…” referentes à prática de jogo, procurando compreender como é de facto este meio no seu cerne e as pessoas que o compõem.

4. Negociar de modo adaptado e flexível as regras e rotinas com o jovem.

Criar limites, horários e rotinas na vida diária é imprescindível e também uma ótima ferramenta de promoção de comportamentos saudáveis. A criação de regras e horários em conjunto em vez de uma imposição, poderá ser aquilo que é o mais indicado, na qual ambas as partes se ouvem e compreendem, tentando chegar a um consenso. Disciplina é amor, e a verdade é que até uma certa idade os pais são as pessoas que deverão saber o que é melhor para nós, mas isso não deve impedir as crianças ou jovens de serem ouvidos e compreendidos. A disciplina deverá ser firme (por mais que custe dizer que “não”) mas também informada e interessada (tornando-se assim credível e compreendida, não existindo o “não fazes porque eu quero/porque não”).

5. Definir consequências claras (positivas e negativas) caso as regras sejam/não sejam cumpridas.

Caso as regras/rotinas não sejam cumpridas é importante também ser definido com o jovem o que acontece em ambos os casos, pedindo inclusive sugestões a ele de como acha que deveria ser penalizado ou reforçado o seu comportamento. Os castigos, em equilíbrio, são importantes e fazem parte do crescimento, fazendo-nos compreender prioridades, restrições, tolerância à frustração em prol de algo melhor para nós e para os outros. Estes também farão com que ao longo da nossa vida nos possamos desenvolver enquanto seres humanos saudáveis já que em adultos as restrições são bastantes e a capacidade de organização diária é essencial. Além disso será também importante reforçar comportamentos positivos e quando as regras e rotinas são cumpridas.

6. Garantir que existe uma comunicação em uníssono entre os pais.

Este é um ponto por vezes complicado de realizar, já que não dá para controlar todo o ambiente à nossa volta, no entanto é essencial nesta e em muitas outras situações existir uma comunicação em uníssono de ambos os pais. As incoerências de ação ou do modelo de disciplina aplicados (exemplo: a mãe não deixou ir jogar, mas ele foi ter com o pai e o pai deixou) levam muitas vezes a que o jovem crie dinâmicas complicadas com os pais e na sua própria vida, sendo que aprenderá que se não conseguir o que quer de um lado, consegue do outro manipulando, acabando ainda por não ter a sua rotina bem formada nem disciplinada. É então importante que as rotinas acordadas entre todos sejam aplicadas por todos e que haja uma única voz para o apoio nessas atividades.

7. Fornecer informação psicopedagógica sobre como viver a atividade de videojogos de modo seguro e saudável.

Muitas vezes não são apenas as famílias dos jogadores que se encontram desinformados, mas também os próprios jogadores. É então importante que os pais, perante a sua exploração do meio, possam alertar também os seus filhos sobre como poder viver a atividade de videojogos de modo equilibrado, ajudando-os a conseguir viver a atividade de modo saudável.

8. Estar atento ao PEGI dos videojogos no momento de compra.

Em qualquer conteúdo de media a classificação da idade limite é importante já que existem certos conteúdos que podem não ser compreensíveis para os mais novos, no entanto apesar de cada caso ser um caso, é mesmo assim importante termos em consideração os referenciais de segurança. Tal como muitos outros conteúdos, também os videojogos têm limites de idade mínima para serem jogados devido aos seus conteúdos, e se esses limites são tantas vezes vistos com preocupação na indústria de cinema, por exemplo, aqui também devem ser.

Segundo a ESA (2017), num relatório americano sobre a utilização de videojogos na América, foi reportado que em 90% dos casos os pais encontravam-se com os jovens quando os videojogos eram comprados na loja. Ainda assim a verdade é que encontramos o jogo Grand Theft Auto V (GTA V) que vendeu vários milhares de milhões de dólares em cópias, e muitas destas para jovens menores de 18 anos (limite mínimo de idade do jogo).

É verdade que muitos jovens jogando acompanhados com os seus pais ou até mesmo sozinhos, poderão compreender o quão moralmente errados certos comportamentos no videojogo são na “vida real”, no entanto é sempre importante termos em consideração as referências de segurança que existem e termos uma atitude compreensível, adaptada e preventiva. Para conseguir saber quais as idades dos vários jogos pode aceder ao seguinte website: PEGI. Neste bastará colocar o nome do videojogo e verão todas as informações relativas aos mesmos quanto ao limite de idade e tipo de conteúdos.

9. Obter feedback regular por parte da escola sobre o comportamento, resultados e vida social do jovem.

A presença familiar é imprescindível na vida de um jovem, prevenindo inúmeros comportamentos de risco. Sendo assim, prevenir comportamentos de isolamento, bullying, evitamento da escola/aulas, dificuldades escolares, entre muitos outros, será um bom meio de prevenir comportamentos nocivos para o jovem em qualquer atividade, inclusive na atividade de videojogos. Para tal é fundamental um contacto regular com a escola e com o jovem no sentido de compreender como ele se encontra, como se tem sentido, quais as dificuldades que pode encontrar-se a viver, etc.

Maria João Andrade, Psicóloga Clínica

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